No país, já são mais de 13 milhões de pessoas convivendo com o Diabetes, o que significa 6,9% do total de brasileiros. Os números não param de crescer. Por isso é que a data de 14 de novembro serve como um alerta tão importante para que as pessoas tenham maior consciência de que cuidar da saúde é prioridade. É Dia Mundial do Diabetes.
A nível global, as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 1 a cada 11 pessoas tem Diabetes. Em 1980 já eram 108 milhões. Hoje, o número já passou da marca de 425 milhões.
As possíveis consequências para quem não controla a doença não são nada boas. Algumas delas são nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral. Ao se depararem com elas, os diabéticos frequentemente se arrependem de não terem se cuidado mais.
Apesar disso, ser diagnosticado com Diabetes não é, ao contrário do que muitos pensam, uma sentença de que não vai poder comer doces nunca mais, por exemplo. Na verdade, Guloseimas não são proibidas, mas devem ser consumidas com moderação – assim como outros tipos de alimentos – e as taxas de açúcar no sangue precisam sempre ser verificadas.
Como age o Diabetes
A doença se dá pelo aumento da glicose – que é o açúcar dos alimentos, usado como fonte de energia pelo corpo – no sangue acima de valores considerados normais.
O que é complicado é quando o corpo não produz quantidade suficiente de insulina (hormônio que permite a entrada de glicose do sangue e sua utilização) ou quando a insulina secretada pelo pâncreas não consegue agir em seus receptores.
Por esse motivo é importante prevenir a doença colocando em prática o que você vai ler a seguir. Também é possível fazer isso por meio da suplementação, como um complemento aos hábitos saudáveis que ajudam a evitar o Diabetes.
Um bom exemplo é a Cactínea, que previne, além do Diabetes, as doenças cardíacas. Ela acelera o metabolismo e contribui até mesmo para afinar a silhueta.
Alimentação e Diabetes: mitos e verdades
Mesmo a doença sendo tão popular ainda há muitas dúvidas sobre a alimentação para diabéticos. Por isso, fizemos uma lista dos mitos e verdades mais comuns para deixar tudo bem esclarecido e ajudar quem precisa a conviver com a doença. Acompanhe!
Diabéticos precisam ter alimentação restrita
MITO. Diabéticos do tipo 2 que não têm complicações devem ter uma dieta saudável, aquela que qualquer outra pessoa deveria ter. Guloseimas? Não de forma demasiada, seja para diabéticos ou não.
As massas também devem ser trocadas pelos tipos integrais pelos dois grupos. Os diabéticos precisam ficar de olho na quantidade desses alimentos que consomem a cada refeição para manter o índice glicêmico controlado.
Bebidas alcoólicas devem ser bebidas com moderação
VERDADE. Não é bom haver álcool no organismo de um diabético, apesar de cada caso ser um caso. Os sintomas de embriaguez e de níveis de glicose alterados são semelhantes. Logo, corre-se o risco de o diabético achar que é um e é outro, o que leva a medidas equivocadas.
Os sinais de Diabetes são claros
MITO. Os sinais dessa doença não são claros, não. Aliás, pessoas com pré-diabetes podem até mesmo apresentar complicações mais aparentes do que alguém que já é diabético.
Além disso, nem todo mundo sente os mesmos sintomas, daí a importância de não deixar de fazer os exames de rotina.
É necessário ler rótulos de alimentos industrializados
VERDADE. Seja um pão que foi feito no mercado ou algum congelado, ler o rótulo é de suma importância, visto que os alimentos podem conter mais quantidade de açúcar ou carboidrato do que você pensa.
É sempre mais recomendável dar preferência para os alimentos naturais. Como temperos, são boas escolhas o alho e a cebola. Entre as ervas, manjericão, salsa, orégano e alecrim.
Doces são proibidos
MITO. Na verdade, o que o diabético precisa fazer é ficar continuamente de olho na glicemia. O açúcar – assim como os carboidratos simples – cai na corrente sanguínea e eleva esse nível com rapidez. Então, moderação é a palavra de ordem.
Pode-se comer alimentos à vontade
MITO. Consumir alimentos diet é mais indicado do que consumir os que não são. Lembre-se, entretanto, que a maior parte deles têm mais calorias. Isso pode acabar sendo pior, dependendo do alimento e da condição de saúde do paciente, como para quem tem Diabetes decorrente de obesidade.
Pode-se consumir frutas com total liberdade
MITO. A frutose, ao ser metabolizada, é glicose. As frutas mais indicadas são aquelas com menor capacidade de aumentar o açúcar no sangue. Algumas delas são kiwi, morango e maça. Já a banana, o melão e a melancia fazem aumentar mais facilmente esses níveis – possuem índices glicêmicos maiores – então são menos indicados.
Comer muitos doces pode provocar diabetes
MITO. A questão não são os doces e sim o ganho de peso, que é consequência de alimentação de má qualidade. É que os obesos correm um risco maior de desenvolver a doença (do tipo 2). Entre 80 e 90% deles são diabéticos.
Existem alimentos que contribuem para o controle dos picos de glicemia
VERDADE. Abacate, farinha funcional, grãos de chia, linhaça, aveia e aqueles com grande quantidade de fibras solúveis são bons exemplos de alimentos de baixo índice glicêmico.
Se for comer doce, é melhor que o diabético o faça após se exercitar por no mínimo 1 hora.
VERDADE. Dessa forma, ele faz a reposição energética. Outro momento para comer doces é depois das refeições, principalmente se for ingerida grande quantidade de fibras. Nesse momento, a absorção da glicose é mais lenta.
É preciso se alimentar de 3 em 3 horas
DEPENDE. A regularidade precisa acontecer necessariamente para os diabéticos do tipo 2, que aplicam insulina. É que se houver aplicação dela sem ingestão de alimentos, acontece a hipoglicemia.
Para os do tipo 1, nem sempre há obrigação de comer de 3 em 3 horas. O que é importante ressaltar é que nenhum tipo de alimento substitui a necessidade visitar o médico com regularidade, seguir dieta e tomar os medicamentos prescritos.